"O chão é raso, o instante é curto. Eu saio da porta da minha casa com o
céu laranja e quando eu passo pela esquina ele já crepusculou. Sabe, eu
não choro por isso que a gente sabe, eu choro pela esperança, pelas
coisas que faltam. Porque não importa a ligação direta que estabelecemos
entre a pausa e o recomeço, nem a percepção, nem a ironia. Não importa
quantas vezes você dirá que deve ir esperando que eu peça para ficar,
nem quantas vezes eu me despeço sem um adeus. Você sabe daquilo que eu
sinto, como eu vejo o quanto você também sente. Mas nunca é suficiente
apenas sentir, é preciso um pouco mais."
/Bárbara Silveira.
2 comentários:
Ah, Thamires. Meu coração se dá ao gosto de suspirar pensando que o trabalho está feito. Não pelo reconhecimento das palavras, que nunca foi o objetivo. Mas por poder tocar-te de forma tal você se aproprie daquilo que escrevo. Esse trecho é seu.
Passei por aqui, gostei do espaço e fiquei.
Beijo.
Nita
Postar um comentário