quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Colocando de lado e não mais na frente

Não sei porque me peguei chorando. Não que chorar fosse o problema, mas não resolveria de nada. Também, com essa minha mania de chorar até porque uma pena caiu, fica difícil. Talvez essa seja a única forma de me ajudar, tirando de dentro tudo que o meu silêncio faz questão de prender aqui dentro. Tudo bem, agora me sinto melhor! Melhor pra não fazer nada, pra não implorar, pra não tentar convencer ninguém de nada.
Já passei pela experiência de falar e mesmo assim não ser entendida como deveria. Ou, de não acreditarem. Eu bem que deveria ter acostumado. Mas como? Quem consegue ser acusada de algo que não fez e ficar quietinha? Bom, falando por mim.. o mais complicado é te acusarem e ainda por cima não aceitar uma possível conversa. Pra que saber o que a pessoa ta passando, né? Quando é bem mais fácil falar tudo que bem entende e depois pronto, esperar a pessoa correr atrás.
Então, um dos meus defeitos é o orgulho, esse que me prende em algo e me faz ver tudo isso e simplesmente ficar só observando. Que falem. Que achem. Não mudará de nada o que eu sei. O que eu sinto. O quanto me importo e o que simplesmente não importa.

 
Do que não se vê. Do que não se sabe. Quem pode nos contar?



Não vou me colocar no direito de fazer o mesmo. Ou de fazer acusações e assim me igualar a essas pessoas. Pretendo somente não mais fazer questão de nada relacionado a elas. Não, isso não quer dizer que estou em sentindo fracassada. Longe de mim. Estou dizendo que pessoas que preferem acusar sem nem ao menos me conhecer e sem nem ao menos saber o que está falando, não merecem que eu tenha consideração. Cada um com seus defeitos, suas fragilidades, seus medos, seus erros. E veja, ninguém tem nada a ver com isso. Se não vai ajudar, prefiro que não entre na minha vida pra me atrapalhar ou pra me arrumar mais problema e confusão do que já tenho.
Finalizo dizendo mais uma vez que tenho muito orgulho (agora no melhor sentido da palavra). Orgulho de não me meter na vida de ninguém. De entrar e sair deixando que cada um viva sua própria vida. De muitas vezes calar pra escutar as pessoas. De ouvir seus desabafos. Tristezas. Medos. Eu tenho orgulho da minha maturidade. De não me trocar por certas pessoas que agem feito crianças, quando na verdade tem idade de ser meus pais. Eu tenho orgulho de mim que agiria/reagiria de uma forma totalmente diferente se caso a pessoa a ser julgada não fosse eu.
E mesmo com tudo isso, acreditem, não sinto raiva dessas pessoas. Apenas as tirarei de um lugar que era especial demais. E que provaram que não merecem.


/Thamires Figueiredo.

Um comentário:

AquilesMarchel disse...

estou cansado de ser vilipendiado imcompreendido e desprezado, quem diz que entende nunca quis saber


todo seu texto me lembrou essa musica da legiao urbana