Perguntas! São várias as perguntas que eu faço sem saber quem pode me responder. Até sei. Mas não me arrisco a fazer cobranças. Quem sabe exigências. É dificil viver com algo que você não consegue entender. Se responder.
Mais fácil do que tudo isso seria uma atitude compatível a situação. Sem dor. Sem medo. Sem amor.
É. Por falar em amor, como é difícil, hein?
O amor nos faz bem, nos faz feliz, nos anima. Mas ele também consegue nos fazer a pessoa mais besta e idiota do mundo. Nos coloca no fundo do poço. A dor e o sofrimento é quem faz companhia. Nos faz, muitas vezes, pensar o tempo todo em alguém que também na maioria das vezes não retribuem a altura. Não sou hipócrita, acredito que a gente dá o que quer receber. Por que não?! O meu amor é divino. Vem em forma de agradecimento. É instinto, por convivência. Há quem diga que amor acaba. Eu concordo! Concordo também que ele pode virar qualquer outra coisa. Raiva. Mágoa. Ódio. Depende somente do ponto de vista.
Triste! Essa sou eu, a cada dia que preciso colocar em prova esse amor. Que preciso respirar fundo e fazer de conta que nada acontece. Mera tentativa! Nada consegue ser mais difícil que abrir um buraco, jogar tudo lá e simplesmente fazer de conta que lá ficou. Não ficou. Até por que amanhã é um novo dia e novas provas estão chegando pra que eu possa passar por tudo novamente. É um ciclo.
Eu sei, não cabe a mim. Mas também não cabe nas pessoas. Não vou dizer de novo que estou cansada. Vou dizer apenas que é indecifrável e incompreensível viver de mãos atadas
/Thamires Figueiredo.